domingo, 26 de agosto de 2012

Açougueiro


Tai uma coisa que me broxa, açougueiro. 
É isso mesmo que você leu a-ç-o-u-g-u-e-i-r-o.
Aquela roupa de pseudo médico, com aqueles litros de sangue dando cor a uma possível paz.
Não, não da pra mim.
Certo dia estava eu a caminhar e dou de cara com um açougueiro, prestes a descarregar aquelas toneladas de carnes mortas em seu balcão. Não teve outra, olhei pra ele e não consegui segurar o nojo dentro de mim. Por fora aquela cara básica de boa moça, por dentro vomitava litros de repúdio. Para completar, o tal moço, másculo e com a camisa desabotoada, joga uma piscada junto a uma cantada das mais baratas pra mim, pobre menina indefesa. Pronto, daí o que era solido se tornou mais solido. Como não repudiar cantadas ordinárias? Como não repudiar açougueiros?
Ok, tenho que admitir que sou assexuada e vegetariana.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fodam-se


O amor e a foda é algo inseparáveis,
o alguém fode com você
ou você fode com o alguém
ou ambos se fodem, mas nesse caso a finalização cai na positividade

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Moço que mora ao lado

Menino, menino
Não deu pra mim, minha coragem se reduz muito
O que fazer se as borboletas insistem em não entrar no meu estômago
Intensidade é o meu forte, desde que seja iniciado por mim
Pelo outros me sinto desnorteada, afugentada
Buscar as confusões, esse é o lema
Logo eu como uma boa libriana com essa necessidade de equilibrar tudo que ao meu redor
Pobre eu, não equilíbrio nem a própria vida
Continuarei a vida no gingado, naquele bom samba que meus quadris insistem em dançar
Apesar dos pés cheios de calos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O ego.

- E se eu morresse?
- Eu chorava.
- Apenas chorava?
- Apenas. E lembraria o quanto misteriosa você foi à minha vida.
- Não quero morrer para não ficar nem na sua lembrança.
- Adeus?
- Ateu.

domingo, 11 de setembro de 2011

Pos - (a)gosto

                               Quero me livrar de todo esse mal ou quem sabe bem, que me machuca
    Não sou assim tão forte quanto achava
                 Um nó que parece eternizado na minha cabeça, costas, garganta.
                                                                          Chega, não quero mais.
      Quero chegar em casa e sentir o aconchego que antes me propusera
      Quero aquele interesse especial que se perdeu pela continuidade
                   Quero sentir, conhecer, aprender, conversar, tocar, correr, respirar, bater, apanhar.
    Tirar essa cara inchada, olhos vermelhos
    Como dizia Caio Fernando de Abreu que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce.
                  Librianos sempre morrendo de amor, confusos, soltos, livres.
       Desperdiçar a vida talvez não seja a inteligência essencial
                                 Chega do ou tudo ou nada, o intermeio me interessa mais
                                                                                                                                          Pronto, acabou.
                Acabou mais uma vez, e vai sempre acabar outra vez e outra e outra.
                                                    É o ciclo vicioso, dependência.
                                           A casa é sua, chegou a hora de limpar.
 Amanha é domingo ainda tenho tempo pra mudar.

(Sol Gira)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Meu sorriso

Torna-se

É o desequilíbrio tentando equilibrar-se
é o caos abrandando-se.
A paz invadindo o ser
Energias e Energias.
Coragem! O caminho é extenso.
E dessa vez os astros não o influenciarão.



Nem sempre esclarecimento é algo a ser visto por todos, alias pra que serve?
respondo por mim que serve para me fortalecer, necessito dele para entender o caos da minha vida e preciso desabrochar o que penso em algo ou em alguma coisa mesmo que nada ou ninguem se faça entender de minhas palavras.

é isso.

"Sim, sim eu sei, faço meu sorriso e faço minha lei"(Ave Sangria)